No dia 8 de Novembro de 2010, convidámos a senhora professora Carla Azevedo ( mãe de um colega nosso ) para nos ler o conto Job o Ás do Bilas, que a nossa professora requisitou na biblioteca do Centro Escolar da Araucária.
A senhora professora Carla mostrou – nos o livro , mas escondeu o título para ver se conseguíamos através das ilustrações da capa, adivinhar o conteúdo da história. Começaram a surgir algumas hipóteses: uma nave espacial, um planeta…
Na expectativa estivemos alguns segundos, enquanto não foi retirado o papel que cobria o título. Logo a seguir, tivemos a oportunidade de ler: Job o Ás do Bilas. Depois fomos descobrindo : Job - nome próprio, o nome de um menino; Ás - que é muito bom em qualquer coisa; Bilas - berlindes.
De seguida ficámos muito atentos e preparámo-nos para ouvir ler o conto. A senhora professora Carla leu muito bem. Era quase como se estivéssemos a ouvir ler várias pessoas, porque em cada personagem fazia uma voz diferente. Foi muito engraçado.
A certa altura, a nossa professora distribui-nos os livros e nós seguimos com os olhos, a leitura até ao
final. Nesse dia, não houve tempo para mais nada.
Uma semana depois, a senhora professora Carla veio de novo e falámos mais um pouco sobre a história, para relembrar.
Mostrou-nos então um cartaz do Pirolito Bilas, pois o livro fala nele, logo nas primeiras folhas. É claro que nenhum de nós sabia o que isso era. Fizemos então uma pesquisa na Net e encontrámos o seguinte: “ O Pirolito Bilas era uma garrafa engraçada com um gargalo cónico suficientemente largo para caber um berlinde e estrangulado logo de seguida, para que este não fosse para o interior da garrafa. No início do gargalo, existia uma pequena rolha em rede de plástico, para evitar que o berlinde fosse engolido, o que após uma longa espera para beber a gasosa, era retirado com o dedo e assim, obtinha-se o tal momento de magia: o Bilas ou seja o berlinde do Pirolito. Este tipo de bebida, era muito popular antes de aparecerem os refrigerantes de sumo. Com um sabor fresco e intenso na boca de muitos da geração dos anos 70 e 80, andou a famosa bebida de nome Pirolito”.
De seguida, a nossa professora distribuiu-nos umas folhas de trabalho, onde escrevemos os nomes das personagens principais da história e fizemos (apelando à nossa imaginação) o desenho do Job Cara de Anjo.
Realizámos ainda uma outra actividade que falava dos jogos tradicionais. Lemos as regras, fizemos a correspondência correcta e escrevemos os seus nomes. São jogos engraçados como: a macaca, o jogo do pião, do anelzinho…
São jogos do tempo dos nossos pais e avós. Eles lembram -se bem …
Finalmente, todos recebemos berlindes e o nosso colega Diogo, ensinou-nos a jogar, porque era o único que sabia. Até tem um abafador. Sabem o que é??? Se não sabem terão que ler o livro.
Agora, aqui vão as regras para quem quiser jogar. É muito fácil. Nós jogámos e gostámos.
Regras:
No jogo à cova, o objectivo é introduzir o berlinde em pequenas covas no solo e que se podem apresentar em número variável. Pode-se jogar apenas com uma cova ou com várias. O jogador pode alternar a introdução do berlinde nas covas ou afastar ou afastar os berlindes adversários através de um embate (castanha) provocado pelo seu berlinde dificultando assim a acção dos adversários.
No final do jogo o adversário vencido tem que pagar um berlinde ao vencedor.
Trabalho realizado pelos alunos do 2º e 3º anos da E.B.1 de Torneiros